Saltar ao vazio, encher-me por fim.
Descanso nas ruinas, morena por ti.
Saber que remata que tem o seu fim.
Amar-te até arder, morena por ti.
Caminho sério e decidido , vem pega-me um tiro. Tenho um coitelo na perneira por se som detido.
O mundo sofre uma praga e já nom temos amigos, a família nom está os que estam tam feridos.
Voltei renascido, trás falar coa morte, dixo-me vive a vida, desejo-te sorte,
Torniquete para esse corte para que tam só brote a luz dum mencer saindo no horizonte.
Se tudo remata aqui pido que digas-mo, quero-me despedir....
Eu nom sei que tem a morena.
Eu nom sei que a morena tem.
Viste preta como a noite,
Hoje a morte viu-nos ver.
Eu nom sei que tem a morena, eu nom sei que a morena tem.
Tem zero pressa, chega e nom freia.
Sua existência é clemência. Minha galera, olhar de pantera, agora a qualquer santinho se lhe reza.
História grandeza, real realeza. A vida e a morte bicando-se suave e profundo mentres bachateiam a peça.
Medusa e Perseo per se, num Alfa Romeo trompeando de seis. Dulce como o mel, fala con delay, subtil como a noite pintada a pincel.
Para que mentir, chegarei com sigilo. Nada queiras perseguir quando venha esta-te tranquilo.
Apreciando o vivir, as bágoas e o sorriso.
Só pido nom sufrir justiça do destino.
Eu nom sei que tem a morena.
Eu nom sei que a morena tem.
Viste preta como a noite,
Hoje a morte viu-nos ver.
Eu nom sei que tem a morena, eu nom sei que a morena tem.