Um homem se prepara pra cantar num sarau
No fim do mundo no fundo de uma espiral
Uma tímida platéia se reúne
Se senta animada e antecipa o deslumbre
Os ventos soam como tambores em seus ouvidos
E o povo tem um rosto descolorido
Os ventos soam como tambores em seus ouvidos
Os ventos soam como tambores em seus ouvidos
E o homem nem sequer sugere um sorriso
Os ventos soam como tambores em seus ouvidos
Os ventos soam como tambores em seus ouvidos
Mas essa platéia se recusa a cantar
E o homem há de se perguntar
Se não pra gozar pra quê comparecer
(Só pra ver a queda) E se sente mal pois pouco custa a entender
(Só pra ver a queda) Que os risos de canto é a vontade de ver perder