....O campo abre a cancela
Pro sol que vem abraçá-lo
Para o trono dos cavalos...
De quem já habitou o chapéu...
Dando o anúncio pra os céus!...
...Voz de pátria refranera,
É a d´alva trazendo nuances,
Com chanzas de pontezuela...
E sei bem do porquê vê-la!...
– O campo chama meus brados
De um último vaga-lume!...
...Ponteia a tropa do dia
(Venha, venha!) sem alarde...
Fronte ao sol, que ainda arde,
Trazendo estrelas de tiro
Pro ocaso ao fim da tarde!...
– Principio e fim dos extremos,
Feito um ponteiro do tempo
Num poncho negro, de fundo!...
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...Volto pro rancho quinchado
Ao nascer d’outra boieira,
Com o pingaço escarceando
Frente às varas da porteira...
...Na verdade é o mesmo brilho
Em limite à lida campeira!...
– E o galpão chama meus olhos
Aos lumes da “estrela” primera...
Pra voltar ser uma, em tantas,
Na testa da noite faceira!!!...