Sem ser indelicada me concentro,
Visto a armadura e ainda assim amo leve
Me munindo de força e ação,
munição é tiro certo no alvo que quero conquistar
Sigo os caminhos sem pedir licença,
mas sem passar por cima sem pisar
E desviando de pés inocentes,
Com fé no que sei e no que não sei,
no que sou e no que serei,
sigo hoje forte, mais do que ontem
é preciso ser forte pra ser, precisa ser forte
Banho de arruda, chá pra benzer,
corpo fechado, alma que ecoa,
ventania, só pra cantar, pra cantar
No balanço das águas, no olhar,
na dança dos corpos achar
A força ancestral, ancestral
Pisa firme, vem conquistar,
Solta voz e canta, canta…