Que eu sou uma louca desvairada
Eu fico louca se me chamam louca
Pouca gente entende essa verdade
Onde quer que impere a maldade
Fico alucinada e vejo os traços do meu filho
E de tanto olhar, me maravilho
Do mal de esquecer me desvencilho
Odeio essa bondade que se omite
Enquanto imperar a maldade
Quero continuar a delirar
Eu quero eternizar minhas visões
Pois nelas batem jovens corações
Pois nelas pulsam a paixão, tão linda
Ainda que alguém me fure os olhos
Hei de enxergar teus traços, tua boca
Enquanto o mal tiver razão
Por lucidez, hei de bancar a louca
Enquanto o mal tiver razão
Por lucidez, hei de bancar a louca
Enquanto o mal tiver razão
Por lucidez, hei de bancar a louca
Enquanto o mal tiver razão
Por lucidez, hei de bancar a louca
Enquanto o mal tiver razão